Astro de "Grey´s Anatomy", Isaiah Washington, fala sobre seu mais novo projeto, "Área Q", longa do diretor brasileiro Gerson Sanginitto
FAMOSO NO BRASIL COMO O CHARMOSO DR. BURKE, QUE VIVIA CONTURBADO PAR ROMÂNTICO COM A DRA. CHRISTINA YANG (SANDRA OH) NA SÉRIE MÉDICA, ISAIAH WASHINGTON ESTEVE PELA PRIMEIRA VEZ NO BRASIL E, IRONICAMENTE, NÃO CONHECEU OS PRINCIPAIS CARTÕES-POSTAIS DO PAÍS. BEM LONGE DO AGITO DAS CAPITAIS DO RIO DE JANEIRO E DE SÃO PAULO, O ATOR FOI PARAR NO INIMAGINÁVEL SERTÃO DO CEARÁ, ESPECIFICAMENTE NA "ÁREA Q" (QUIXERAMOBIM E QUIXADÁ, CIDADES CONHECIDAS PELOS ESTUDOS DA UFOLOGIA).
NA HISTÓRIA DO LONGA, PREVISTO PARA ESTREAR AINDA NO PRIMEIRO SEMESTRE DE 2010, O ATOR INTERPRETA O PROTAGONISTA THOMAS MATHEWS, UM REPÓRTER AMERICANO COM PROBLEMAS PESSOAIS, QUE VEM FAZER MATÉRIAS SOBRE ABDUÇÕES NO INTERIOR DO CEARÁ, A TAL "ÁREA Q". NOS SETS DE FILMAGENS, QUE O ZOEIRA ACOMPANHOU, NO PORTO DAS DUNAS, TAMBÉM A LOCAÇÃO DO FILME, O ATOR ESTEVE TODO O TEMPO CONCENTRADO NAS CENAS FINAIS, RODADAS EM UMA CASA SEM TELHAS E NO MEIO DO NADA, DEBAIXO DE SOL ESCALDANTE.
Ator engajado. Famoso no Brasil com a série "Grey´s Anatomy", Isaiah Washington esteve no Ceará rodando "Área Q", um filme dirigido pelo carioca Gerson Sanginitto e produzido pelo cearense Halder Gomes.
Na série "Grey´s Anatomy", junto com o elenco. Focado em outros projetos, o ator não gosta de falar sobre planos futuros e brinca: "Você gosta de abrir o presente antes do Natal?"
Sem estrelismos
Mesmo com quase 20 filmes no currículo, a maioria superproduções de Hollywood, Isaiah mostrou-se um cara sem frescura e à vontade com a produção independente. "Houve uma cena em que sempre quis fazer em toda minha carreira. Eu sempre quis dirigir um jeep na estrada", brinca o ator, com um certo sotaque musical.
"No filme, houve vários momentos densos e interessantes para um personagem, como o fato dele parecer estar perdido ou estar à procura de algo na vida", diz.
Simpático, porém reservado, Isaiah é do tipo de ator que mergulha, visceralmente, no âmago do personagem. Indagado sobre determinada cena dramática e bastante tensa que a reportagem presenciou, o astro se limita: "Foi o que você viu. Sentiu? Se for, ótimo. Não gosto muito de falar sobre meu trabalho antes de ficar pronto. Você foi até uma privilegiada por conseguir ver antes. Mas, em resumo, tentei ser honesto. Aquele cena acontece em Serra Leoa e é um país muito importante para mim".
Engajado
"Eu queria ter certeza que a mensagem esta sendo passada corretamente, com sentimento. Apesar de já ter acabado a guerra (civil), 70% do país vive abaixo da linha de pobreza. Serra Leoa é uma das nações mais pobres do mundo. As pessoas lutam para sobreviver", comenta Isaiah, que comanda na vida real a Gondobay Manga Foundation, instituição que desenvolve trabalhos de assistência infantil nas áreas de educação, saúde e economia.
Empolgado com "Área Q", o ator rasgou elogios aos colegas brasileiros. "Todo o tempo, a equipe de direção esteve muito comprometida e apaixonada. Quando fui escolhido para o roteiro, senti-me lisonjeado", o galã que chegou ao Ceará no dia 21 e já se diz acostumado ao calorão dos trópicos.
"Já viajei muitas vezes à África. Eu já sabia como iria ser e vim preparado, comprei roupas apropriáveis. Além das condições, o personagem é também bastante desafiador, ele procura, em uma terra estrangeira, por algo que perdeu e encontra de uma forma não convencional, de uma maneira ´extra-terrestre´", disse o ator que agora é fã de picanha, peixe e baião de dois.
Quanto às suas impressões de um Brasil pouco conhecido no exterior, Isaiah observa: "Quixeramobim e Quixadá, foram as cidades em que passei mais tempo. Eu achei as pessoas trabalhadoras, com uma estrutura familiar bastante forte; são adoráveis, sensíveis, simples e quietas. Parecem também ser bem religiosas e muito ocupadas em cuidar de suas vidas. É a antítese de metrópoles, como Rio, Brasília e São Paulo".
E as festas? "Não tive tempo para isso. Desde que chegamos, foi muito corrido. Só tive uma noite em Fortaleza, onde fui a um jantar. Tenho 46 anos de idade, uma mulher e três filhos. Não tenho mais esse desejo de farrear", completa.
Juliana Colares
Subeditora
FAMOSO NO BRASIL COMO O CHARMOSO DR. BURKE, QUE VIVIA CONTURBADO PAR ROMÂNTICO COM A DRA. CHRISTINA YANG (SANDRA OH) NA SÉRIE MÉDICA, ISAIAH WASHINGTON ESTEVE PELA PRIMEIRA VEZ NO BRASIL E, IRONICAMENTE, NÃO CONHECEU OS PRINCIPAIS CARTÕES-POSTAIS DO PAÍS. BEM LONGE DO AGITO DAS CAPITAIS DO RIO DE JANEIRO E DE SÃO PAULO, O ATOR FOI PARAR NO INIMAGINÁVEL SERTÃO DO CEARÁ, ESPECIFICAMENTE NA "ÁREA Q" (QUIXERAMOBIM E QUIXADÁ, CIDADES CONHECIDAS PELOS ESTUDOS DA UFOLOGIA).
NA HISTÓRIA DO LONGA, PREVISTO PARA ESTREAR AINDA NO PRIMEIRO SEMESTRE DE 2010, O ATOR INTERPRETA O PROTAGONISTA THOMAS MATHEWS, UM REPÓRTER AMERICANO COM PROBLEMAS PESSOAIS, QUE VEM FAZER MATÉRIAS SOBRE ABDUÇÕES NO INTERIOR DO CEARÁ, A TAL "ÁREA Q". NOS SETS DE FILMAGENS, QUE O ZOEIRA ACOMPANHOU, NO PORTO DAS DUNAS, TAMBÉM A LOCAÇÃO DO FILME, O ATOR ESTEVE TODO O TEMPO CONCENTRADO NAS CENAS FINAIS, RODADAS EM UMA CASA SEM TELHAS E NO MEIO DO NADA, DEBAIXO DE SOL ESCALDANTE.
Ator engajado. Famoso no Brasil com a série "Grey´s Anatomy", Isaiah Washington esteve no Ceará rodando "Área Q", um filme dirigido pelo carioca Gerson Sanginitto e produzido pelo cearense Halder Gomes.
Na série "Grey´s Anatomy", junto com o elenco. Focado em outros projetos, o ator não gosta de falar sobre planos futuros e brinca: "Você gosta de abrir o presente antes do Natal?"
Sem estrelismos
Mesmo com quase 20 filmes no currículo, a maioria superproduções de Hollywood, Isaiah mostrou-se um cara sem frescura e à vontade com a produção independente. "Houve uma cena em que sempre quis fazer em toda minha carreira. Eu sempre quis dirigir um jeep na estrada", brinca o ator, com um certo sotaque musical.
"No filme, houve vários momentos densos e interessantes para um personagem, como o fato dele parecer estar perdido ou estar à procura de algo na vida", diz.
Simpático, porém reservado, Isaiah é do tipo de ator que mergulha, visceralmente, no âmago do personagem. Indagado sobre determinada cena dramática e bastante tensa que a reportagem presenciou, o astro se limita: "Foi o que você viu. Sentiu? Se for, ótimo. Não gosto muito de falar sobre meu trabalho antes de ficar pronto. Você foi até uma privilegiada por conseguir ver antes. Mas, em resumo, tentei ser honesto. Aquele cena acontece em Serra Leoa e é um país muito importante para mim".
Engajado
"Eu queria ter certeza que a mensagem esta sendo passada corretamente, com sentimento. Apesar de já ter acabado a guerra (civil), 70% do país vive abaixo da linha de pobreza. Serra Leoa é uma das nações mais pobres do mundo. As pessoas lutam para sobreviver", comenta Isaiah, que comanda na vida real a Gondobay Manga Foundation, instituição que desenvolve trabalhos de assistência infantil nas áreas de educação, saúde e economia.
Empolgado com "Área Q", o ator rasgou elogios aos colegas brasileiros. "Todo o tempo, a equipe de direção esteve muito comprometida e apaixonada. Quando fui escolhido para o roteiro, senti-me lisonjeado", o galã que chegou ao Ceará no dia 21 e já se diz acostumado ao calorão dos trópicos.
"Já viajei muitas vezes à África. Eu já sabia como iria ser e vim preparado, comprei roupas apropriáveis. Além das condições, o personagem é também bastante desafiador, ele procura, em uma terra estrangeira, por algo que perdeu e encontra de uma forma não convencional, de uma maneira ´extra-terrestre´", disse o ator que agora é fã de picanha, peixe e baião de dois.
Quanto às suas impressões de um Brasil pouco conhecido no exterior, Isaiah observa: "Quixeramobim e Quixadá, foram as cidades em que passei mais tempo. Eu achei as pessoas trabalhadoras, com uma estrutura familiar bastante forte; são adoráveis, sensíveis, simples e quietas. Parecem também ser bem religiosas e muito ocupadas em cuidar de suas vidas. É a antítese de metrópoles, como Rio, Brasília e São Paulo".
E as festas? "Não tive tempo para isso. Desde que chegamos, foi muito corrido. Só tive uma noite em Fortaleza, onde fui a um jantar. Tenho 46 anos de idade, uma mulher e três filhos. Não tenho mais esse desejo de farrear", completa.
Juliana Colares
Subeditora
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